Luxemburgo não é mais técnico do Clube Atlético Mineiro e isso não é novidade para ninguém. Em 8 de dezembro do último ano quando foi anunciado, prometia muitas alegrias em sua volta à Belo Horizonte.
Pobre Galo.
Pobre Luxemburgo também, ex-técnico de futebol em atividade. De 2005 pra cá fracassou em Madrid, Santos, São Paulo, Santos de novo e agora aqui, em BH, terra que outrora fora muito feliz.
Desde 2001 quando fez uma campanha razóavel no Brasileirão e chegou às semi-finais da competição, ainda em "mata-mata", o Galo não consegue um resultado ao menos decente em nível nacional. O que seria relativamente fácil de ser explicado. Desde o início da era Nélio Brant no clube em 1999 até 2008, quando se formalizou a saída do então presidente Ziza Guimarães, atleticanos bradavam aos 4 ventos que faltava dinheiro e um mandatário digno para comandar a "nação" alvinegra. Eis que aclamado por conselheiros, mídia e torcida ressurge Alexandre Kalil, ex-presidente do Conselho Deliberativo do clube e ex-diretor de futebol da instuição. Seria de se supor que um dos problemas já estaria perto de sua solução.
Pois bem, ainda faltavam alguns ingredientes para que a receita atleticana voltasse a andar. Dinheiro, time e técnico. Já que segundo a história, torcida e paixão nunca faltaram. Segundo Kalil, a meta no final de 2008 seria ao menos uma campanha digna na Série A e uma vaga na Copa Sulamericana, o que acabou ocorrendo. Já para 2009, com um certo planejamento, apoio econômico de instituições financeiras mineiras e alguns jogadores de nome, o carijó até chega pensar no título brasileiro da temporada. Só que a perda de fôlego e rumo no fim da competição minaram as aspirações de Kalil, Celso Roth e sua trupe.
Para 2010 seria vida nova pelas bandas alvinegras. Uma diretoria confiável, dinheiro em caixa, uma comissão técnica competente como a de Luxemburgo e jogadores de nível, o que inclui o último artilheiro dos gramados tupiniquins, Diego Tardelli. Porém, até dia 23 de setembro, os únicos frutos colhidos foram um campeonato mineiro controverso e uma posição desconfortável na zona de rebaixamento no brasileirão.
Qual será então o problema do Galo, já que teoricamente tinha a "melhor equipe do Brasil", o melhor CT, a torcida mais apaixonada, um presidente linha-dura e competentes profissionais?
O problema do Galo é o Galo, oras.
O clube pensa que é maior do que realmente é atualmente e vive de glórias de um passado distante , além do provincianismo besta de parte da imprensa que supervaloriza o banal. Ou alguém aí já viu um São Paulino, Flamenguista, Madridista, Milanista reinvidicando a Taça do Gelo? Competição tão "relevante" que foi feita uma vez pra nunca mais.
Não podemos negar uma coisa, o título brasileiro de 1971. Feito histórico e de suma importância para o futebol mineiro. Depois, mesmo que a arbitragem tenha ajudado, e muito, nesse triste enredo nem grandes times na década de 70 e 80 deixaram herança sólida para as gerações seguintes.
Pobre Galo.
Pobre Luxemburgo também, ex-técnico de futebol em atividade. De 2005 pra cá fracassou em Madrid, Santos, São Paulo, Santos de novo e agora aqui, em BH, terra que outrora fora muito feliz.
Desde 2001 quando fez uma campanha razóavel no Brasileirão e chegou às semi-finais da competição, ainda em "mata-mata", o Galo não consegue um resultado ao menos decente em nível nacional. O que seria relativamente fácil de ser explicado. Desde o início da era Nélio Brant no clube em 1999 até 2008, quando se formalizou a saída do então presidente Ziza Guimarães, atleticanos bradavam aos 4 ventos que faltava dinheiro e um mandatário digno para comandar a "nação" alvinegra. Eis que aclamado por conselheiros, mídia e torcida ressurge Alexandre Kalil, ex-presidente do Conselho Deliberativo do clube e ex-diretor de futebol da instuição. Seria de se supor que um dos problemas já estaria perto de sua solução.
Pois bem, ainda faltavam alguns ingredientes para que a receita atleticana voltasse a andar. Dinheiro, time e técnico. Já que segundo a história, torcida e paixão nunca faltaram. Segundo Kalil, a meta no final de 2008 seria ao menos uma campanha digna na Série A e uma vaga na Copa Sulamericana, o que acabou ocorrendo. Já para 2009, com um certo planejamento, apoio econômico de instituições financeiras mineiras e alguns jogadores de nome, o carijó até chega pensar no título brasileiro da temporada. Só que a perda de fôlego e rumo no fim da competição minaram as aspirações de Kalil, Celso Roth e sua trupe.
Para 2010 seria vida nova pelas bandas alvinegras. Uma diretoria confiável, dinheiro em caixa, uma comissão técnica competente como a de Luxemburgo e jogadores de nível, o que inclui o último artilheiro dos gramados tupiniquins, Diego Tardelli. Porém, até dia 23 de setembro, os únicos frutos colhidos foram um campeonato mineiro controverso e uma posição desconfortável na zona de rebaixamento no brasileirão.
Qual será então o problema do Galo, já que teoricamente tinha a "melhor equipe do Brasil", o melhor CT, a torcida mais apaixonada, um presidente linha-dura e competentes profissionais?
O problema do Galo é o Galo, oras.
O clube pensa que é maior do que realmente é atualmente e vive de glórias de um passado distante , além do provincianismo besta de parte da imprensa que supervaloriza o banal. Ou alguém aí já viu um São Paulino, Flamenguista, Madridista, Milanista reinvidicando a Taça do Gelo? Competição tão "relevante" que foi feita uma vez pra nunca mais.
Não podemos negar uma coisa, o título brasileiro de 1971. Feito histórico e de suma importância para o futebol mineiro. Depois, mesmo que a arbitragem tenha ajudado, e muito, nesse triste enredo nem grandes times na década de 70 e 80 deixaram herança sólida para as gerações seguintes.
Internacionalmente, como comparação, o carijó participou de 4 Libertadores da América, só de finais o São Paulo tem seis. Isso sem contar que equipes como São Caetano, Coritiba, Paraná, Santo André, Paulista, Goiás, Paysandu, dentro outros participaram do torneio mais importante das Américas mais recentemente que o time de Vespasiano.
Sim, tem o bi da Conmebol. Ganhar duas vezes uma competição que inclui times de segunda divisão não significa nada. Afinal, até o nosso glorioso CSA de Alagoas conseguiu ser finalista do torneio!
Pois é, Galo. Vale a pena ter o status de grande clube? Um clube grande envergonhar sua torcida e seu estado todo ano não é legal.
Pois é, Galo. Vale a pena ter o status de grande clube? Um clube grande envergonhar sua torcida e seu estado todo ano não é legal.
O Atlético está pequeno há tempos, mas não é.
Times pequenos geralmente percebem e tem noção de sua limitação.
O Inter percebeu. É muito mais digno.
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P.S.: Antes de ficarem nervosinhos com o post, leiam o link e todoss os comentários aí pra baixo.
O Luxa nunca treinou o São Paulo.
ResponderExcluirOnde está escrito que o Luxa treinou o SPFC? A referência é à cidade de São Paulo e o período dele no Palmeiras.
ResponderExcluirPéssima sua opinião, caro irmão Pedros! E não é a primeira vez que te falo isso desde que nos conhecessemos. Já te falei isso pessoalmente, na sala. Atlético merece respeito sim. É bom você abandonar essa posição de "só meu time presta". É ridículo e vai te fazer mau.
ResponderExcluirDo jeito que você escreveu só faltou falar que o novo técnico do Galo é o Tiririca. Pedrosa, você tem o direito de escrever o que quiser. A opinião é sua. Só que eu nunca vi tanta bobagem escrita! Falar que o problema do Atlético é “pensar que é maior do que realmente é e que vive de glórias de um passado distante” não é argumento e não é a razão da péssima campanha. Isso é pura conversa de torcedor. Você realmente acredita nisso?
ResponderExcluirAfinal qual é o time de futebol que não pensa grande? Qual é o time que para ganhar campeonatos não se dedica na formação de jogadores ou em contratações? Infelizmente, acho que você perdeu a chance de analisar tudo o que aconteceu com o time em 2010 com um pouco mais de profundidade.
#vamosubirgalo
ResponderExcluirA trollagem tá rolando solta, mas, olhando pelo lado bom, nenhum outro tópico foi tão comentado sem ser pelos próprios blogueiros! Hahahaha
ResponderExcluirMas os únicos que fizeram comentários decentes foram o Thiéres (vc é atleticano, velho? o.O) e o Alberto. Os outros, que tanto xingaram o Guilherme por escrever seguindo sua opinião de torcedor, fizeram exatamente a mesma coisa - e pra pior, afora a covardia de assinarem como anônimos (e isso vale pra quem disse o #vamosubirgalo).
Quer dizer que ninguém pode escrever nada nesse blog, quiçá se formar em jornalismo, só porque admitimos o lado torcedor ou falamos mal do time que você torce? Então, tem um punhado de emissoras de rádio e TV por aí que vão fechar as portas amanhã por causa disso...
Ah, é! E eu discordo dessa história de o Inter ser um time pequeno e limitado.
ResponderExcluirMas não é motivo pra dizer que o Pedrosa é bobo, feio e que belém, belém, nunca mais tô de bem.
Pedrosa,
ResponderExcluirCom todo respeito, nunca vi tanta bobagem em um só texto.
Li ótimos textos seus em posts anteriores, contudo, você muito infeliz no de hoje.
Matheus Killer,
Acredito que você não saiba o que é imparcialidade. Por isso, não merece meu comentário.
Obs.: A grandeza de um clube não é construída apenas por títulos, mas, sim, por inúmeros componentes, como paixão de seus torcedores, Centro de Treinamento, tradição, etc.
Não, Killer, sou Sócio do Futebol do Cruzeiro. Com o Mineirão aberto, deixei de ir em dois jogos este ano, além de ter ido na Arena do Jacaré.
ResponderExcluirMas é insano falar que o Atlético é pequeno! É só ver: o time vai mal das pernas? Sim. E mesmo assim a torcida é mais apaixonada do que nunca. Como explicar isso? Hoje saí com minha mãe no centro e ela fez questão de sair com sua camisa do Atlético. Dá pra explicar? Time pequeno não tem uma torcida assim.
Você diz, "Quer dizer que ninguém pode (...) se formar em jornalismo, só porque (...) falamos mal do time que você torce?" Bom, essa é a função do jornalista? Falar mal de algum time? Espero que não.
Não conheço nem o Matheus, nem o Pedrosa. Concordo com ambos, um no post e o outro no comentário.
ResponderExcluirAntes que me chamem de maria, sou atleticano. Vou ao Mineirão há mais de 10 anos ver o glorioso jogar e me orgulho disso. Vi Taffarel, Valdir, Marques, Cerezo...
Li as duas versões do texto e não achei nenhum absurdo. Acho que fui o único que entendeu o texto. Não concordo com tudo, mas infelicidades e bobagens como escreveram alguns exaltados, eu não vi.
Deixem o menino escrever, pelo que vi parece ser bom. Ponto pra ele que escreve sobre o galo e admite que é torcedor do maior rival. Pior faz é quem jura ser imparcial, mas não é nada disso. O Milton Neves faz muito pior com eles e nós achamos graça.
Só acho errado dizer que a paixão da massa é lenda.
E em relação ao Thiago Fernandes, concordo que a grandeza não é medida apenas por títulos, mas, sim, por outros componentes. E nisso o galo se apequenou, está minúsculo. Sim, temos a massa, nosso maior patrimônio, só que ela não pode salvar sempre. Temos também o melhor ct do Brasil, só que há pouco tempo. Há menos de 10 anos treinávamos na Vila Olímpica que, convenhamos, é uma vergonha! A tradição não fez parte do vocabulário do glorioso desde o início da década, tanto que nossas melhores colocações foram dois medianos sétimos lugares nos pontos corridos, isso esquecendo o rebaixamento.
Em relação ao fechamento, o Inter não é pequeno, hoje é gigatesco, um dos maiores do mundo. Oito anos atrás estava falido e com um pé na série B. Salvou-se, diretoria e jogadores tomaram vergonha na cara, viram que o clube tinha “diminuído” e o resultado hoje está aí. Bi campeão sulamericano.
ResponderExcluirNós atleticanos, não. Preferimos vir criar caso em um blog de estudantes, enquanto Kalil teima em levar o clube para segundona. Lição que já deveria ter sido aprendida.
Bom texto, cara! Mas o final ficou meio bate-e-assopra, podia ter sido mais firme sustentando que o Galo é grande e não deveria estar, ou que ele é pequeno e não deveria se sentir grande...
ResponderExcluirEnfim, e qual é a solução pro meu Galo?
Oh, Canêdo!
ResponderExcluirEsse Luciano Faria explicou a piada. O último comentário dele diz o que eu queria, só que melhor do que eu consegui. haha
O link pro negócio do Inter foi escrito por mim, e eu continuo sustentando que não disse, em momento algum, que o Colorado é/ foi pequeno e/ou limitado. Disse que, diante da iminência do rebaixamento, tomaram vergonha na cara e montaram o time vitorioso que são hoje (agradecimentos ao Luciano Faria).
ResponderExcluirE, em resposta ao Thiago Fernandes, sei muito bem o que é "imparcialidade". Gostaria que você me desse a sua definição de "opinião".
Encerrando uma discussão besta que nem deveria existir.
ResponderExcluir"O Atlético está pequeno há tempos, mas não é." Com o Inter foi a mesma coisa. ESTAVA pequeno, tanto é que até no início dos anos 2000 vivia do sucesso da década de 70 e de um ou outro sopro, como a Copa do Brasil de 92. Enquanto isso, o Grêmio conquistou o Bi da Libertadores, Brasileiro, Copa do Brasil, Mundial...
O Inter PERCEBEU que ESTAVA pequeno e como um time pequeno analisou suas limitações. Como CLUBE grande virou o jogo.
P.S.:E não Matheus, vc não disse mesmo que o Inter era pequeno. A idéia ali é pegar o exemplo.
Ok, tá perdoado. Huahuahuaha
ResponderExcluirE eu esqueci de responder o comentário do Don, mas fica pro MSN que eu tô com preguiça. Hauhuahuah!