O time mais surpreendente da “última” janela de transferências foi o A.C Milan. Por que a surpresa? Desde a ida de Kaká ao time rossonero, Berlusconi e Cia, não conseguiram emplacar sequer uma meia-dúzia de boas contratações. Falta de planejamento e olheiros capacitados? Muito provável. O fiasco no Campeonato Italiano do ano passado e a péssima campanha na Liga dos Campeões foram as principais causas da súbita mudança de comportamento dos homens-gravata (os chefões) do clube.
As vendas de Borriello e Huntelaar foram excepcionais! O primeiro avante foi emprestado a Roma, até o fim do ano, e o clube da capital poderá adquirí-lo, em definitivo, pagando R$ 22 milhões de reais. Enquanto que o atacante holandês foi vendido por inacreditáveis R$ 34 milhões de reais!
Com o dinheiro da venda de Huntelaar e mais R$ 6 milhões de reais, o Milan trouxe Robinho, capitão da seleção canarinho, que estava encostado no Manchester City. Para formar o quarteto ofensivo, veio o artilheiro sueco Ibrahimovic, por empréstimo junto ao Barcelona e com opção de compra, no fim da temporada, por R$ 55 milhões de reais. Excelente negócio!
Bom, temos que admitir que as contrações foram pontuais, todavia será que vocês estão percebendo o grave equívoco que a diretoria está cometendo? Os grandes reforços foram para abastecer o ataque, que estava realmente precário, porém a retaguarda foi deixada, completamente, de lado. Um dos laterais é o zagueiro-reserva, enquanto que o outra é ocupada por um jovem jogador. A zaga é composta pelo excelente Thiago Silva e pelo italiano Alessandro Nesta, em franca decadência. O “carregador de piano” no meio-de-campo será Pirlo, que também não está bem fisicamente. O eterno Ambrosini (quase 40 anos) forma a dupla de volantes do time.
O poderio ofensivo é implacável, fato, mas será que é o suficiente? Bom, é só perguntar lá pelas “bandas” de Madrid, parece que ocorreu algo semelhante na Espanha...
Agora, veremos os prováveis titulares, que o técnico Massimo Alegri deverá colocar para esta temporada.
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