No Brasil, o ano de 2001 inteiro pode ser considerado uma aberração futebolística.
O time sensação do país era o São Caetano, que, na época, tinha 12 anos de existência e, até então, só havia sido campeão das divisões inferiores do Campeonato Paulista. Outra bizarrice: foi bi-vice campeão nacional no mesmo ano (a final da Copa João Havelange foi disputada em janeiro de 2001, e a do Brasileirão convencional em dezembro).
O Campeonato Brasileiro, aliás, apresentou algumas gracinhas. A crise de energia elétrica (vulgo “apagão”) fez com que a CBF agendasse, durante a semana, jogos às 3h da tarde em Cuiabá – e quando a partida tinha que ser à noite, ou seu time arranjava um gerador de energia para o estádio, ou o jogo era realizado em Manaus. Mas o maior absurdo da competição não teve nada a ver com isso: o Atlético Paranaense acabou campeão sendo treinado pelo Geninho!!!
Mas nada, nada pode ser uma aberração maior do que a Seleção Brasileira naquele ano.
E não estamos falando do time que conseguiu ser eliminado da Copa América por Honduras (HONDURAS!!!) – algo que, apesar de ser outro absurdo sem tamanho, ainda era o início da saga de Felipão rumo ao penta em 2002. Agora, o que dizer do ilustre Emerson Leão, que teve coragem de jogar a Copa das Confederações levando Zé Maria (lateral-direito horroroso do Perugia, saiu escorraçado de Palmeiras e Cruzeiro), Carlos Miguel (então ex-jogador em atividade do Grêmio), Evanílson (na época ainda enganava), Vagner (quem?), Fábio Rochemback (hoje mostrando no Grêmio porque era eterna promessa no Inter) e Júlio Baptista (socorro!)?
Pior: Leão convocou, escalou como titular e deu a faixa de capitão ao volante Leomar, do Sport Club do Recife.
Tudo bem, na época o Leomar estava até jogando bem no clube, mas sua convocação se deve unicamente ao fato de o Leão ter treinado o Sport até meses antes da Copa das Confederações. Havia jogadores melhores em momentos melhores (como o Gilberto Silva, voando no Atlético-MG, ou mesmo o Kléberson), mas, já que o técnico quis apostar...
Moral da história: o Brasil apanhou da França, conseguiu a proeza de perder o 3° lugar pra Austrália nos acréscimos, Leão perdeu o emprego e a “Era Leomar” foi jogada na lata de lixo. Ah, e o Sport acabou em último no Brasileirão e foi rebaixado.
E você achando que o Dunga era o único que só chamava seu clubinho pra jogar na seleção, hein?
O time sensação do país era o São Caetano, que, na época, tinha 12 anos de existência e, até então, só havia sido campeão das divisões inferiores do Campeonato Paulista. Outra bizarrice: foi bi-vice campeão nacional no mesmo ano (a final da Copa João Havelange foi disputada em janeiro de 2001, e a do Brasileirão convencional em dezembro).
O Campeonato Brasileiro, aliás, apresentou algumas gracinhas. A crise de energia elétrica (vulgo “apagão”) fez com que a CBF agendasse, durante a semana, jogos às 3h da tarde em Cuiabá – e quando a partida tinha que ser à noite, ou seu time arranjava um gerador de energia para o estádio, ou o jogo era realizado em Manaus. Mas o maior absurdo da competição não teve nada a ver com isso: o Atlético Paranaense acabou campeão sendo treinado pelo Geninho!!!
Mas nada, nada pode ser uma aberração maior do que a Seleção Brasileira naquele ano.
E não estamos falando do time que conseguiu ser eliminado da Copa América por Honduras (HONDURAS!!!) – algo que, apesar de ser outro absurdo sem tamanho, ainda era o início da saga de Felipão rumo ao penta em 2002. Agora, o que dizer do ilustre Emerson Leão, que teve coragem de jogar a Copa das Confederações levando Zé Maria (lateral-direito horroroso do Perugia, saiu escorraçado de Palmeiras e Cruzeiro), Carlos Miguel (então ex-jogador em atividade do Grêmio), Evanílson (na época ainda enganava), Vagner (quem?), Fábio Rochemback (hoje mostrando no Grêmio porque era eterna promessa no Inter) e Júlio Baptista (socorro!)?
Pior: Leão convocou, escalou como titular e deu a faixa de capitão ao volante Leomar, do Sport Club do Recife.
Tudo bem, na época o Leomar estava até jogando bem no clube, mas sua convocação se deve unicamente ao fato de o Leão ter treinado o Sport até meses antes da Copa das Confederações. Havia jogadores melhores em momentos melhores (como o Gilberto Silva, voando no Atlético-MG, ou mesmo o Kléberson), mas, já que o técnico quis apostar...
Moral da história: o Brasil apanhou da França, conseguiu a proeza de perder o 3° lugar pra Austrália nos acréscimos, Leão perdeu o emprego e a “Era Leomar” foi jogada na lata de lixo. Ah, e o Sport acabou em último no Brasileirão e foi rebaixado.
E você achando que o Dunga era o único que só chamava seu clubinho pra jogar na seleção, hein?
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