Era mais um dos “novos Zicos” na base do Flamengo. Habilidoso e franzino, o capixaba Sávio Bortolini Pimentel jogava tanta bola que, nas seleções de base, seu reserva não era ninguém menos que Ronaldo Fenômeno. Com 22 anos, já era titular do rubro-negro e fazia parte da seleção principal vice-campeã da Copa América.
Eis que, nesse mesmo ano – 1995 – começou a sina do Diabo Louro da Gávea: a de nunca ser protagonista nos grandes clubes onde atuou.
O que deveria ser a comemoração do centenário do Flamengo se tornou um verdadeiro presente de grego para a torcida. O “ataque dos sonhos” que também tinha Romário e Edmundo acabou se convertendo no “pior ataque do mundo”, e os desentendimentos de Sávio com o Baixinho foram decisivos para que o Diabo Louro fosse negociado com o Real Madrid.
Sávio passou os cinco anos seguintes entre os merengues, tornando-se o segundo brasileiro com mais temporadas pelo clube (perdendo apenas para Roberto Carlos). Teve muitas atuações boas no Real, mas as seguidas contusões não lhe permitiam oportunidades como titular. Acabou emprestado ao Bordeaux e, posteriormente, vendido ao Zaragoza.
E, cá entre nós, o Zaragoza NÃO é um dos maiores clubes espanhóis.
E o Sávio, jogando a bola que sabe, deu uma Copa do Rei e uma Supercopa da Espanha aos Blanquillos, que o imortalizaram em seu hall da fama.
Mas daí foi só ladeira abaixo: teve um breve retorno ao Flamengo (10 jogos e nenhum gol), voltou à Espanha pra jogar na Real Sociedad (rebaixado), depois no Levante (rebaixado), ensaiou um retorno às origens na Desportiva Capixaba e, da última vez que eu ouvi falar nele, tinha assinado com o todo-poderoso (??) e invencível (???) Anorthosis Famagusta, representante do Chipre (!!!) na Champions League. Era a referência de todos esses times, mas, como se viu, não conseguiu fazê-los vencedores.
Ganhei o álbum do Campeonato Brasileiro hoje à tarde e, na página 11, descobri que o Sávio não só está jogando no Avaí como também é descrito como o craque da equipe na competição. O legal é que ele só jogou quatro partidas até agora, mas, aos 36 anos, ainda é capaz de ser chamado de craque – ainda que não tenha sido, até hoje, protagonista de um grande clube.
Eis que, nesse mesmo ano – 1995 – começou a sina do Diabo Louro da Gávea: a de nunca ser protagonista nos grandes clubes onde atuou.
O que deveria ser a comemoração do centenário do Flamengo se tornou um verdadeiro presente de grego para a torcida. O “ataque dos sonhos” que também tinha Romário e Edmundo acabou se convertendo no “pior ataque do mundo”, e os desentendimentos de Sávio com o Baixinho foram decisivos para que o Diabo Louro fosse negociado com o Real Madrid.
Sávio passou os cinco anos seguintes entre os merengues, tornando-se o segundo brasileiro com mais temporadas pelo clube (perdendo apenas para Roberto Carlos). Teve muitas atuações boas no Real, mas as seguidas contusões não lhe permitiam oportunidades como titular. Acabou emprestado ao Bordeaux e, posteriormente, vendido ao Zaragoza.
E, cá entre nós, o Zaragoza NÃO é um dos maiores clubes espanhóis.
E o Sávio, jogando a bola que sabe, deu uma Copa do Rei e uma Supercopa da Espanha aos Blanquillos, que o imortalizaram em seu hall da fama.
Mas daí foi só ladeira abaixo: teve um breve retorno ao Flamengo (10 jogos e nenhum gol), voltou à Espanha pra jogar na Real Sociedad (rebaixado), depois no Levante (rebaixado), ensaiou um retorno às origens na Desportiva Capixaba e, da última vez que eu ouvi falar nele, tinha assinado com o todo-poderoso (??) e invencível (???) Anorthosis Famagusta, representante do Chipre (!!!) na Champions League. Era a referência de todos esses times, mas, como se viu, não conseguiu fazê-los vencedores.
Ganhei o álbum do Campeonato Brasileiro hoje à tarde e, na página 11, descobri que o Sávio não só está jogando no Avaí como também é descrito como o craque da equipe na competição. O legal é que ele só jogou quatro partidas até agora, mas, aos 36 anos, ainda é capaz de ser chamado de craque – ainda que não tenha sido, até hoje, protagonista de um grande clube.
Esse Sávio joga pra caralho, hein-ô Batista?
ResponderExcluirindiota o mengo ehh grandii imbessiu! mineiro tudu burro
ResponderExcluirOk, prezado anônimo com analfabetismo funcional, mas o protagonista do Fla de 1995 em diante (quando começou essa sina de que eu falei) era o Romário.
ResponderExcluirTão protagonista que pegou a camisa 11 que era do Sávio (apesar de ele estar usando a 10 na foto lá em cima), tinha a preferência da diretoria, intimidava o cara no meio dos jogos e foi decisivo na negociação dele pro exterior.
Agora, que é fim de carreira ser chamado de "burro" e "imbecil" por um cara que não se dá ao trabalho de escrever direito, isso é...
Grande post.
ResponderExcluirO Sávio realmente deixou aquele gostinho de que podia ter feito muito mais por onde passou. A prova disso foi a volta dele à Gávea, que lotou o Maracanã (inclusive me deixando do lado de fora sem ingresso), e a saída pouquíssimo tempo depois pela porta dos fundos.
Abraço.