Meu post de estreia aqui no blog. Aew! =D
Enquanto uma galera vestindo vermelho comemorava sua segunda Libertadores em quatro anos, eu, deitado confortavelmente no sofá da minha casa, comecei a rir. Não porque houvesse algum palhaço comemorando, e menos ainda porque o Celso Roth conquistou a América antes de muitos times grandes do país (se bem que isso REALMENTE provoca risos), mas porque eu lembrei que, no começo da década, o Inter quase caiu pra segunda divisão.
Enquanto gremistas acompanhavam o time chegando às semifinais do Campeonato Brasileiro de 2002, quando só foram parados pelo futuro campeão Santos, os colorados comemoravam os dois pontos que os separavam da Portuguesa, o primeiro colocado da zona de descenso (ta aí a Wikipédia que não me deixa mentir). Já vi muita gente dizendo que, quando um clube grande é rebaixado, volta mais forte pra primeira divisão – começando por palmeirenses e botafoguenses, que caíram nesse mesmo ano.
Mas o Inter NÃO precisou cair para voltar mais forte.
O perigo do rebaixamento fez a diretoria tomar vergonha na cara e montar um planejamento decente para as temporadas seguintes. Em 2003, ano do centenário do rival, terminou o campeonato em 6º lugar, e, em 2004, quem caiu foi o Grêmio, com o Inter em 8º.
O Inter só não foi campeão brasileiro em 2005 porque dois juízes marcaram gol contra. O primeiro, obviamente, foi Edílson Pereira de Carvalho, com seu envolvimento num esquema de manipulação de resultados. O outro foi Márcio Rezende de Freitas, que, ao ignorar uma tentativa de assassinato contra o volante Tinga (e o expulsando por reclamação) no jogo contra o Corinthians, entregou o troféu no Parque São Jorge, e o Inter ficou com o vice.
Em 2006, a realização. Por mais que o São Paulo quisesse manter o título de campeão da Libertadores, a taça foi parar no Beira-Rio. No fim do ano, em Yokohama, veio o título mundial sobre o todo-poderoso Barcelona. Em 2007, conquistou a Recopa Sul-Americana. Em 2008, se tornou o único clube brasileiro a vencer a Copa Sul-Americana, enfrentando o Estudiantes, que venceria a Libertadores no ano seguinte. Na comemoração do centenário, em 2009, o Inter quase foi campeão brasileiro, mas o Grêmio deu o título de bandeja ao Flamengo, perdendo o último jogo por 2x1 (jogando com o time reserva) e deixando os colorados com o vice.
Por fim, o bi da Libertadores em 2010.
E o que a gente pode concluir disso tudo? Esse gremista aqui tem um desabafo a fazer:
A única coisa que eu discordo na fala desse cidadão é que Deus vestiu a camisa do Inter. Se crenças religiosas interferissem no futebol, São Paulo e Santos, por exemplo, jamais teriam perdido um jogo na vida. Quem vestiu a camisa foram a diretoria, que se aproximou da torcida, e os jogadores, que voltaram pro segundo tempo da final para disputar o jogo de suas vidas. Mas talvez Deus realmente tenha dado uma mãozinha – incrível como quase todas as contratações deles deram certo. Você gostaria, por exemplo, de ver o Nei no seu time? Alecsandro? Ou que seu técnico seja demitido na semifinal da Libertadores para vir o Celso Roth?
O sucesso do Inter deixa ainda mais óbvio que planejamentos bem-feitos são fundamentais para o sucesso dos clubes. E aos colorados, outrora ameaçados pelo rebaixamento, só resta comemorar os cinco títulos em quatro anos.
Enquanto uma galera vestindo vermelho comemorava sua segunda Libertadores em quatro anos, eu, deitado confortavelmente no sofá da minha casa, comecei a rir. Não porque houvesse algum palhaço comemorando, e menos ainda porque o Celso Roth conquistou a América antes de muitos times grandes do país (se bem que isso REALMENTE provoca risos), mas porque eu lembrei que, no começo da década, o Inter quase caiu pra segunda divisão.
Enquanto gremistas acompanhavam o time chegando às semifinais do Campeonato Brasileiro de 2002, quando só foram parados pelo futuro campeão Santos, os colorados comemoravam os dois pontos que os separavam da Portuguesa, o primeiro colocado da zona de descenso (ta aí a Wikipédia que não me deixa mentir). Já vi muita gente dizendo que, quando um clube grande é rebaixado, volta mais forte pra primeira divisão – começando por palmeirenses e botafoguenses, que caíram nesse mesmo ano.
Mas o Inter NÃO precisou cair para voltar mais forte.
O perigo do rebaixamento fez a diretoria tomar vergonha na cara e montar um planejamento decente para as temporadas seguintes. Em 2003, ano do centenário do rival, terminou o campeonato em 6º lugar, e, em 2004, quem caiu foi o Grêmio, com o Inter em 8º.
O Inter só não foi campeão brasileiro em 2005 porque dois juízes marcaram gol contra. O primeiro, obviamente, foi Edílson Pereira de Carvalho, com seu envolvimento num esquema de manipulação de resultados. O outro foi Márcio Rezende de Freitas, que, ao ignorar uma tentativa de assassinato contra o volante Tinga (e o expulsando por reclamação) no jogo contra o Corinthians, entregou o troféu no Parque São Jorge, e o Inter ficou com o vice.
Em 2006, a realização. Por mais que o São Paulo quisesse manter o título de campeão da Libertadores, a taça foi parar no Beira-Rio. No fim do ano, em Yokohama, veio o título mundial sobre o todo-poderoso Barcelona. Em 2007, conquistou a Recopa Sul-Americana. Em 2008, se tornou o único clube brasileiro a vencer a Copa Sul-Americana, enfrentando o Estudiantes, que venceria a Libertadores no ano seguinte. Na comemoração do centenário, em 2009, o Inter quase foi campeão brasileiro, mas o Grêmio deu o título de bandeja ao Flamengo, perdendo o último jogo por 2x1 (jogando com o time reserva) e deixando os colorados com o vice.
Por fim, o bi da Libertadores em 2010.
E o que a gente pode concluir disso tudo? Esse gremista aqui tem um desabafo a fazer:
A única coisa que eu discordo na fala desse cidadão é que Deus vestiu a camisa do Inter. Se crenças religiosas interferissem no futebol, São Paulo e Santos, por exemplo, jamais teriam perdido um jogo na vida. Quem vestiu a camisa foram a diretoria, que se aproximou da torcida, e os jogadores, que voltaram pro segundo tempo da final para disputar o jogo de suas vidas. Mas talvez Deus realmente tenha dado uma mãozinha – incrível como quase todas as contratações deles deram certo. Você gostaria, por exemplo, de ver o Nei no seu time? Alecsandro? Ou que seu técnico seja demitido na semifinal da Libertadores para vir o Celso Roth?
O sucesso do Inter deixa ainda mais óbvio que planejamentos bem-feitos são fundamentais para o sucesso dos clubes. E aos colorados, outrora ameaçados pelo rebaixamento, só resta comemorar os cinco títulos em quatro anos.
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