Perguntei pro meu irmão de 14 anos se ele conhecia um time chamado Paysandu. E ele me responde, na lata: “é do sul, né?”. Er... na verdade, o clube é de Belém do Pará, e (diz o Datafolha) tem a maior torcida do norte do Brasil. Hoje, o Papão da Curuzu joga a terceira divisão, e, se você tem mais ou menos a mesma idade do meu irmão e mora no sul ou no sudeste, provavelmente nem vai se lembrar do tempo que eles jogavam a Série A.
Agora, se eu tivesse perguntado sobre o Boca Juniors, com certeza o pirralho teria dado uma resposta mais decente, citando o domínio sul-americano dos xeneizes na última década. Aliás, se eu fizer essa mesma pergunta a algum tarado pelo futebol argentino (ou ao PVC mesmo), essa pessoa não só vai citar as glórias e os craques que passaram pelo Boca, como também as conquistas de seis Libertadores, três Mundiais, duas Copas Sul-Americanas e 23 Campeonatos Argentinos.
Até 2003, pela Libertadores, apenas dois times brasileiros tinham vencido os argentinos em La Bombonera: o Santos, que tinha um rapaz chamado Pelé, e o Cruzeiro, com um tal de Ronaldo. Naquele ano, o Paysandu chegou em Buenos Aires para disputar a partida de ida das oitavas de final com a moral de quem tinha se classificado como líder do grupo (e enfiando 6 gols no Cerro Porteño, segundo colocado). Mas, a bem da verdade, continuava sendo o Paysandu...
E aí, o que acontece? Iarley, Robgol e companhia, para assombro geral de qualquer pessoa que acompanhe o futebol, conseguiram o impossível: venceram por 1x0, e com dois jogadores a menos!!! (Cliquem aqui e vejam com seus próprios olhos)
No jogo de volta, em Belém, o Boca tinha esquecido a zebra na Argentina e venceu por 4x2. Acabaria campeão da Libertadores. E o único que não deve ter ligado foi o Iarley, que, logo após o título, foi contratado pelo Boca e ajudou o clube a vencer o Mundial no fim do ano.
Agora, se eu tivesse perguntado sobre o Boca Juniors, com certeza o pirralho teria dado uma resposta mais decente, citando o domínio sul-americano dos xeneizes na última década. Aliás, se eu fizer essa mesma pergunta a algum tarado pelo futebol argentino (ou ao PVC mesmo), essa pessoa não só vai citar as glórias e os craques que passaram pelo Boca, como também as conquistas de seis Libertadores, três Mundiais, duas Copas Sul-Americanas e 23 Campeonatos Argentinos.
Até 2003, pela Libertadores, apenas dois times brasileiros tinham vencido os argentinos em La Bombonera: o Santos, que tinha um rapaz chamado Pelé, e o Cruzeiro, com um tal de Ronaldo. Naquele ano, o Paysandu chegou em Buenos Aires para disputar a partida de ida das oitavas de final com a moral de quem tinha se classificado como líder do grupo (e enfiando 6 gols no Cerro Porteño, segundo colocado). Mas, a bem da verdade, continuava sendo o Paysandu...
E aí, o que acontece? Iarley, Robgol e companhia, para assombro geral de qualquer pessoa que acompanhe o futebol, conseguiram o impossível: venceram por 1x0, e com dois jogadores a menos!!! (Cliquem aqui e vejam com seus próprios olhos)
No jogo de volta, em Belém, o Boca tinha esquecido a zebra na Argentina e venceu por 4x2. Acabaria campeão da Libertadores. E o único que não deve ter ligado foi o Iarley, que, logo após o título, foi contratado pelo Boca e ajudou o clube a vencer o Mundial no fim do ano.
isso que eu chamo de zebra ...
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