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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

"Olho na prancheta!" - Modelo de sucesso

Nosso hierárquico Pedrosa, extinguiu sem piedade, esta querida seção... Mas não se preocupem meus amigos, a pedido de blogueiros, ressuscitei o “Olho na prancheta!”.

E tentaremos resgatar com estilo! Sempre quis fazer uma analogia tática entre os dois maiores clubes da Espanha e do mundo: Barcelona e Real Madrid.

Não vou esconder para vocês. Sempre preferi o time da Catalunha (e continuo torcendo), desde a época de Luís Enrique, Rivaldo e Kluivert, quando eu jogava o clássico Fifa 98. Valorizo muito a sua política de revelar jogadores, ao invés, de tratar o dinheiro como se fosse papel.

De um lado, o Real Madrid. Não precisa dizer nada. 31 títulos nacionais, “só” nove Liga dos Campeões, três Mundiais, duas Copas da UEFA etc... Time de craques: Zidane, Raul, Roberto Carlos, Ronaldo, Di Stéfano, Puskas, Hagi... Esses tiveram a glória de passar por lá.

Nos últimos 20 anos, foram 10 títulos espanhóis. O Barcelona de Romário, Ronaldo, Rivaldo, Kluivert e “Pepito” Guardiola, atual técnico, levantaram o caneco nacional em 20 oportunidades. Ainda possui, em seu hall, três Liga dos Campeões, um Mundial de Clubes entre outros. Não fica muito longe.

Mas de 2004 para cá, quem manda é o time de Camp Nou. Não pára de surgir craques naquelas bandas. Ronaldinho, Eto’o, Xavi, Iniesta, Messi são alguns exemplos.

Enquanto que o clube da capital tenta reeditar o memorável time de 00-02, liderado por Zidane & Cia.

Agora vamos ao que interessa. Após esta pequena introdução, farei uma comparação tática dos dois times na atual temporada.



Vamos lá!







Vejamos que o Cristiano faz a função, tanto de segundo atacante, se aproximando do Higuaín, como também um ponta de lança, aberto pela direita. Di María é quase um quarto homem de meio-de-campo. Mourinho arma o time com dois volantes mais fixos ou até promovendo a entrada de mais um (Lass Diarra) na posição do Özil. Assim, Sergio Ramos e Marcelo possuem mais liberdade para sair.








O Barça foi o clube que fez voltar à tradição do 4-3-3 ou 4-2-3-1. O time vencedor de Ronaldinho já utilizava esta função. Veio Messi, e a escalação permaneceu. Não é a toa, ganhou tudo com esta formação. O time não mudou, taticamente, em relação à última temporada. A saída de Yaya Touré foi suprida com a contratação do Mascherano. O jovem Pedro faz a mesma função do francês Henry. Idem para Villa no lugar do Ibra. Messi joga, como de costume, na ponta direita cortando para o meio e promovendo jogadas com Xavi e Daniel Alves. O matador Villa na frente. Um time a cada ano mais forte... E avassalador!


Inté!




5 comentários:

  1. Belo post cara. Os melhores posts do blog são desse tipo ae =]

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  2. Ronaldinho não é revelação do Barcelona. E antes do barça ja tinha feito sucesso no PSG.

    Di Maria joga pela ponta direita no Madrid e o Cristiano na esquerda, e ultimamente o time tem jogado com Ronaldo - Benzema - Higuain.
    Khedira é o homem de combate com Xabi Alonso mais a frente.

    Seu post foi bem elaborado, e bom :]

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  3. Caro Anônimo 2,

    Eu não disse que Ronaldinho foi revelado pelo Barcelona. "Ultimamente". (Quatro jogos)... Benzema é reserva.

    A respeito dos dois volantes... Realmente tenho que verificar isso. Tomei como base, o time da Fúria, campeã do mundo, em que o Xabi joga de 1º volante. Di María é ponta esquerda, joga assim na Argentina, enquanto que o Cristiano joga nas duas. É relativo.

    Mas mesmo assim, agradeço as sinceras palavras e o elogio sobre o post.

    Continue nos acompanhando!

    Abraço!

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  4. 2 times muito bons. Mas parece que cada ano que passa o Barcelona continua mais introsada, eles tbm não mudam o time. Já o Real tá fadado a ficar tentando e tentando vários jogadores até conseguir um time que ande.
    Bom post gabithi

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  5. O xavi não jogaria mais pela direita e o iniesta avançando um pouco mais pela esquerda?

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