Lá vem a bola!
Não, apenas isso não resume. Aliás, seria um pecado gravíssimo dizer apenas que a bola está vindo, omitindo o fato de que foi um passe magistral, de uma área até a outra, sem escalas.
Agora sim: lá vem a bola.
As leis da Geometria dizem que uma reta define a menor distância entre dois pontos. Mas a trajetória descrita pelo balão de couro parece contrariar qualquer lei. Os zagueiros adversários não passam de meros espectadores: apenas assistem à curva descendente em direção ao gol.
Lá vem a bola!
O atacante já está ali, como se tivesse avisado com antecedência ao executor do passe. Os zagueiros, a esta altura, nada podem fazer para impedí-lo de se encontrar com o objeto esférico que vem em sua direção. O goleiro – a última esperança! – ainda salta, mas talvez, bem no fundo, ele saiba que este é um gesto inútil.
Chegou o momento: lá vem a bola.
Para um artilheiro de ofício, este é o momento em que zagueiros, goleiros, traves, chuteiras, e tudo mais o que houver em volta deixam de existir: sobram apenas ele e a bola. Com ela, ele troca mil confidências em um único toque, sendo capaz de proporcionar uma verdadeira explosão de felicidade através de um gesto tão simples...
A bola veio, afinal. É estranho, mas ela já parecia dominada pelo atacante antes mesmo de chegar ao chão. E, como se fosse a assinatura de uma obra de arte, um leve toque de pé direito a jogou para o fundo das redes.
(Matheus Killer, em algum dia de dezembro de 2008. Não só o texto, o gol também!)
Não, apenas isso não resume. Aliás, seria um pecado gravíssimo dizer apenas que a bola está vindo, omitindo o fato de que foi um passe magistral, de uma área até a outra, sem escalas.
Agora sim: lá vem a bola.
As leis da Geometria dizem que uma reta define a menor distância entre dois pontos. Mas a trajetória descrita pelo balão de couro parece contrariar qualquer lei. Os zagueiros adversários não passam de meros espectadores: apenas assistem à curva descendente em direção ao gol.
Lá vem a bola!
O atacante já está ali, como se tivesse avisado com antecedência ao executor do passe. Os zagueiros, a esta altura, nada podem fazer para impedí-lo de se encontrar com o objeto esférico que vem em sua direção. O goleiro – a última esperança! – ainda salta, mas talvez, bem no fundo, ele saiba que este é um gesto inútil.
Chegou o momento: lá vem a bola.
Para um artilheiro de ofício, este é o momento em que zagueiros, goleiros, traves, chuteiras, e tudo mais o que houver em volta deixam de existir: sobram apenas ele e a bola. Com ela, ele troca mil confidências em um único toque, sendo capaz de proporcionar uma verdadeira explosão de felicidade através de um gesto tão simples...
A bola veio, afinal. É estranho, mas ela já parecia dominada pelo atacante antes mesmo de chegar ao chão. E, como se fosse a assinatura de uma obra de arte, um leve toque de pé direito a jogou para o fundo das redes.
(Matheus Killer, em algum dia de dezembro de 2008. Não só o texto, o gol também!)
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