Após três anos longe do basquete profissional, a cidade de Uberlândia retorna ao cenário nacional, para a disputa da temporada 2010/2011 do Novo Basquete Brasil. O Minas Tênis Clube não agradece!
O Minas é, sem dúvidas, um dos clubes mais importantes do Brasil, fazendo frente ao mais que centenário Esporte Clube Pinheiros e ao equivalente Club Athletico Paulistano. Com mais de 70 anos de fundação, o Minas representa com grandeza o estado de Minas Gerais nos principais esportes, como natação, vôlei, futsal, entre outros. Mesmo quem não é sócio do economicamente seleto clube sente ou já se sentiu orgulhoso de ter o nome de Minas sempre bem representado no restante do país.
Porém, no basquete, a história não é das mais vitoriosas. Não tenho dúvidas de que esse problema se deve à falta de amor dos mineiros em geral para com o esporte. Um clube do porte do Minas, se jogasse em São Paulo, seria multi-campeão dentro e fora do país. Mas o “se” é medroso e nunca aparece quando se precisa dele. Às vezes, nem o porte diz muito sobre o sucesso ou não de um clube no basquete brasileiro. Vide o time de Franca, maior campeão da história da liga nacional, com dez títulos. O que mais conta é a paixão da cidade pelo basquete. Franca tem de sobra.
E uma grande demonstração disso aconteceu aqui mesmo, nas Alterosas. Em 1º de junho de 1998, o Uberlândia Tênis Clube, tradicional clube do triângulo mineiro, deu início a suas atividades no basquete profissional. Começou, então, a caminhada vitoriosa do Uberlândia. Primeiro dentro de casa: nos anos de 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006, o título de campeão mineiro ficou no triângulo, ao invés da capital. Exatamente. Nove anos consecutivos sendo vencedor.
Depois disso, veio o sucesso nacional. Em 99, no primeiro nacional que disputou, o Uberlândia ficou a um ponto de figurar entre os oito que disputariam as quartas-de-final. No ano seguinte, 18 vitórias em 26 jogos que garantiram a vice-liderança na primeira fase e classificação à fase semifinal, onde caiu para o Flamengo. Em 2003, após liderar a primeira fase (com o Minas em 2º), chegou à final do torneio, perdendo para Ribeirão Preto. Em 2004, novamente líder da primeira fase, mas desta vez, o título não escapou, nem mesmo enfrentando o poderoso rubro-negro da gávea.
O ápice das conquistas do time mineiro veio em 2005. Campeão da América! Juntamente com o Vasco da Gama, se tornou o único clube brasileiro, dentre os milhares de argentinos, a sagrar-se vencedor da Liga Sulamericana de Basquete.
O Minas? Apenas assistindo.
Mas em 2007, por falta de patrocínio e apoio econômico, o Uberlândia encerrou as atividades no basquete profissional. Sim, é simples assim. O basquete brasileiro é ignorado de tal maneira, que um campeão continental simplesmente fecha as portas por falta de dinheiro.
Três anos em que o Minas nunca passou da semifinal do nacional. Nem mesmo sem seu principal rival da década.
Mas no Novo Basquete Brasil que se inicia no dia 29 deste mês, o Uberlândia está de volta! Alguns de seus ídolos dos anos de glórias, como Estevam, Brasília e Valtinho (foto ao lado) abandonaram seu clube para retornar à cidade que os consagrou. Não abandonaram um clube qualquer. Foi o atual campeão brasileiro, o Brasília.
O Minas é, sem dúvidas, um dos clubes mais importantes do Brasil, fazendo frente ao mais que centenário Esporte Clube Pinheiros e ao equivalente Club Athletico Paulistano. Com mais de 70 anos de fundação, o Minas representa com grandeza o estado de Minas Gerais nos principais esportes, como natação, vôlei, futsal, entre outros. Mesmo quem não é sócio do economicamente seleto clube sente ou já se sentiu orgulhoso de ter o nome de Minas sempre bem representado no restante do país.
Porém, no basquete, a história não é das mais vitoriosas. Não tenho dúvidas de que esse problema se deve à falta de amor dos mineiros em geral para com o esporte. Um clube do porte do Minas, se jogasse em São Paulo, seria multi-campeão dentro e fora do país. Mas o “se” é medroso e nunca aparece quando se precisa dele. Às vezes, nem o porte diz muito sobre o sucesso ou não de um clube no basquete brasileiro. Vide o time de Franca, maior campeão da história da liga nacional, com dez títulos. O que mais conta é a paixão da cidade pelo basquete. Franca tem de sobra.
E uma grande demonstração disso aconteceu aqui mesmo, nas Alterosas. Em 1º de junho de 1998, o Uberlândia Tênis Clube, tradicional clube do triângulo mineiro, deu início a suas atividades no basquete profissional. Começou, então, a caminhada vitoriosa do Uberlândia. Primeiro dentro de casa: nos anos de 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006, o título de campeão mineiro ficou no triângulo, ao invés da capital. Exatamente. Nove anos consecutivos sendo vencedor.
Depois disso, veio o sucesso nacional. Em 99, no primeiro nacional que disputou, o Uberlândia ficou a um ponto de figurar entre os oito que disputariam as quartas-de-final. No ano seguinte, 18 vitórias em 26 jogos que garantiram a vice-liderança na primeira fase e classificação à fase semifinal, onde caiu para o Flamengo. Em 2003, após liderar a primeira fase (com o Minas em 2º), chegou à final do torneio, perdendo para Ribeirão Preto. Em 2004, novamente líder da primeira fase, mas desta vez, o título não escapou, nem mesmo enfrentando o poderoso rubro-negro da gávea.
O ápice das conquistas do time mineiro veio em 2005. Campeão da América! Juntamente com o Vasco da Gama, se tornou o único clube brasileiro, dentre os milhares de argentinos, a sagrar-se vencedor da Liga Sulamericana de Basquete.
O Minas? Apenas assistindo.
Mas em 2007, por falta de patrocínio e apoio econômico, o Uberlândia encerrou as atividades no basquete profissional. Sim, é simples assim. O basquete brasileiro é ignorado de tal maneira, que um campeão continental simplesmente fecha as portas por falta de dinheiro.
Três anos em que o Minas nunca passou da semifinal do nacional. Nem mesmo sem seu principal rival da década.
Mas no Novo Basquete Brasil que se inicia no dia 29 deste mês, o Uberlândia está de volta! Alguns de seus ídolos dos anos de glórias, como Estevam, Brasília e Valtinho (foto ao lado) abandonaram seu clube para retornar à cidade que os consagrou. Não abandonaram um clube qualquer. Foi o atual campeão brasileiro, o Brasília.
O Minas, por sua vez, deixou ir embora a base de seu time titular: Luiz Felipe, o americano Jeffries, Drudi e o melhor pivô da temporada passada, Murilo. O que fazer? O que esperar de um clube que trata o basquete profissional com tanto descaso? Aliás, até mesmo as categorias de base. Pois quem já jogou sabe o quão vitorioso o clube é na base, mas o que se faz com o talento desses atletas? Preguiça.
Minas Gerais tem sua capital. Mas no basquete, a capital é outra. Infelizmente para nós, belorizontinos, que quando formos ao ginásio da rua da Bahia, talvez estaremos indo para ver o time adversário.
Minas Gerais tem sua capital. Mas no basquete, a capital é outra. Infelizmente para nós, belorizontinos, que quando formos ao ginásio da rua da Bahia, talvez estaremos indo para ver o time adversário.
Jogos do NBB em BH (data – horário, adversário):
14/11 - 11h, Vitória
21/11 - 11h, Vila Velha
12/12 - 11h, Paulistano
19/12 - 11h, Pinheiros
09/01 - 11h, Joinville
11/01 - 20h, Flamengo
21/01 - 20h, Limeira
23/01 - 11h, São José
04/02 - 20h, Araraquara
06/02 - 11h, Franca
18/02 - 20h, Bauru
20/02 - 11h, Assis
25/03 - 20h, Brasília
27/03 - 11h, Uberlândia
Mais um texto muito mano !
ResponderExcluirAqui no estado de São Paulo a história parece se repetir. No interior vemos as torcidas vibrando e indo em mais jogos de basquete do que na capital, como exemplos temos Franca, Assis, Bauru, São José, Limeira e etc.
Grande abraço !